terça-feira, 30 de junho de 2015
E eu digo que não consigo, mas a verdade é que eu nem tento te esquecer. Sempre deito a cabeça no travesseiro e digo pra mim mesma que vai ser diferente, mas não é, a mesmice continua. Digo que outros vão me curar dessa doença que se chama amor, mas não, nenhum toque é como o teu, nenhum beijo é tão caloroso quanto o teu e mesmo que os teus abraços não me protejam como antes é aqui que eu quero ficar. Não adianta rasgar fotos, apagar mensagens, sabe? Você tá no coração e lá meu caro o negócio é difícil de controlar.
- Dru
Lá vem o Zé dizer que me ama, que não se importa ao me ouvir cantar as músicas da Clarice. Diz o Zé que acha fofa as minhas sardas e que até prefere o meu cabelo amarrado. O sorriso do Zé desapareceu quando eu disse que não precisava de metade porque eu já era inteira, sei lá, eu só não quis mentir. O louco do Zé colocou na cabeça que gosta de mim, até quer acabar com minha maravilhosa liberdade. Acho que ele andou bebendo mais do que devia. Anos de aprimoramento e ele quer que eu deixe de ser livre, tem até graça. Diz o Zé que basta apenas segurar minha mão em uma quarta-feira qualquer. O Zé até disse que me ajuda a acabar com meu vício pelo meu conhaque que escondo atrás do sofá. Ele quer apenas amar, que absurdo. O Zé quer me fazer feliz, vê se pode. - Dru
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